sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Haddad veta umbanda como patrimônio imaterial de SP

www.minhaumbanda.com.br


O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), vetou nesta terça-feira, 17, o projeto de lei que tornava a umbanda patrimônio imaterial de São Paulo. A proposta, assinada por 18 dos 55 vereadores paulistanos, "não pode ser tratado por meio de lei própria, vez que a declaração de um bem como patrimônio imaterial reveste-se de aspectos que extrapolam critérios exclusivamente políticos, técnicos ou jurídicos", segundo a justificativa do veto feita pelo prefeito.
O projeto aprovado em duas votações no Legislativo foi liderado pelo vereador Laércio Benko (PHS), umbandista que costuma defender as religiões de "matrizes africanas" em seus discursos no plenário do Palácio Anchieta. Para Haddad, porém, "para que a umbanda possa ser declarada patrimônio cultural imaterial paulistano, é necessário ser a proposta correspondente submetida a criterioso estudo técnico, envolvendo equipe multidisciplinar, formada inclusive por historiadores e antropólogos, o que só pode ser realizado por meio do procedimento administrativo" dentro da Secretaria Municipal de Cultura.
O único patrimônio cultural imaterial de São Paulo continua sendo a Casa Godinho, inaugurada em 1888 no centro de São Paulo. A decisão foi tomada após dois anos de estudos dentro do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico (Conpresp), cuja avaliação foi de que a Casa Godinho "ainda mantém o sistema de atendimento ao cliente no balcão, direto e pessoal, característico dos antigos empórios de secos e molhados".
Na fila para ganhar o mesmo status da Casa Godinho estão o sotaque da Mooca e a Festa de San Genaro - os pedidos para se tornarem bens imateriais seguem sob análise do órgão municipal.
Ao vetar a umbanda como bem imaterial paulistano, o prefeito também citou que a religião tem o 15 de novembro como data comemorada anualmente no calendário oficial da cidade como Dia da Umbanda e do Umbandista.

Fonte: Estadão


Paróquia promove programação especial para Cosme e Damião

Fonte: Linhas Liricas

A Paróquia Santos Cosme e Damião em Salvador promove para esta sexta-feira, 27 de setembro, data dedicada aos gêmeos, uma série de ações para homenageá-los.
O dia festivo começou com uma alvorada de fogos às 5h. Missas são celebradas às 6h, 7h, 8h30, 10h, 12h e 15h30. Às 14h ocorre um grande louvor. A programação é encerrada com uma procissão, às 17h, saindo da Estrada da Liberdade até a Lapinha. Uma missa solene é realizada às 18h pelo padre Cícero Dione de Oliveira.
No dia seguinte, sábado (28), as homenagens continuam com uma série de celebrações musicais. Das 8h às 14h, ocorre a adoração ao santíssimo. Das 14h às 15h, o louvo é conduzido pela banda Trinidad. Das 15h às 17h, quem assume são os grupos Salette e Sapo. A partir das 17h, o frei Arenilton Vilarindo conduz uma celebração.

Ibejis
Para os adeptos do candomblé, São Cosme e São Damião são os Ibejis. “Nosso sincretismo começou ainda na época da colonização, quando os escravos eram obrigados a seguir a religião católica. Com inteligência, eles olhavam para as imagens de santos católicos, mas, na verdade, estavam cultuando seus santos e orixás”, afirma o padre Josevaldo Nascimento.
Ainda segundo o religioso, “há um esforço dos adeptos do catolicismo, e também daqueles que cultivam a religião africana, em deixar claro para as pessoas que se trata de cultos diferentes”. Essa diferença é explicada por Tânia Bispo, Maiê [segunda pessoa na hierarquia] da Casa de Oxumarê [Ilé Axé Oxumarê], um dos principais terreiros da capital, tombado como patrimônio material e imaterial da Bahia.
Segundo ela, a história do Ibeji fala de uma mãe que teve problemas na gravidez de gêmeos e chegou a ter dúvidas se os filhos nasceriam com saúde. “Ela fez uma promessa a Oxum, que, se os filhos nascessem, seria doado uma comida de axé, que é o nosso caruru completo, que, além do caruru, tem cana de açúcar, feijão fradinho, pipoca, milho, ovo, farofa, vatapá, frango, abóbora, banana frita, rapadura, abará e acarajé”, descreve.
Em relação aos doces e balas que são doados às crianças, tradição da festa, a religiosa explica que, como o Ibeji é considerado o representante das crianças e dos doentes e pelo fato de que essas iguarias são apreciadas pelos "pequenos", elas fazem parte da lista de doações.
“É louvável que vivamos em paz entre as religiões e, enquanto católicos, nós consideramos a validade da religião de nossos irmãos africanos enquanto um sistema de fé, mas, tanto nós, quanto os adeptos sérios do candomblé, fazem questão de distinguir os dois campos como sendo de crenças distintas”, retrata o pároco.

Fonte: G1

Poluição da Pampulha é empecilho para título de Patrimônio Cultural da Humanidade

Foto: Estado de Minas

A Organização para a Educação, a Ciência e a Cultura das Nações Unidas (Unesco) alerta para dois entraves na candidatura do Complexo Arquitetônico da Pampulha a Patrimônio Cultural da Humanidade. O primeiro passo, segundo o diretor da Unidade Sítios do Centro Internacional para o Estudo e a Preservação do Patrimônio Cultural (Iccrom), Joseph King, é despoluir a lagoa, centro da obra do arquiteto Oscar Niemeyer. O desafio seguinte é encontrar fortes argumentos que convençam os avaliadores do órgão sobre a importância do complexo. “A lagoa parece ser o foco da obra. Entre os critérios do avaliadores está a integridade. A poluição indica que a lagoa está sofrendo com o desenvolvimento urbano”, diz King, que auxilia o Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco e veio ao Brasil para participar de conferências sobre conservação dos patrimônios mundiais. 

A última análise da qualidade da água da Bacia da Pampulha, feita pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) no primeiro trimestre, mostrou que ela alcançou o pior índice de poluição desde 2007. Segundo o relatório, as principais causas de degradação ambiental são os lançamentos de esgotos domésticos e industriais. A expectativa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente é de que a empresa responsável pela limpeza da lagoa seja escolhida ainda este mês. Já a dragagem, processo que possibilitará o desassoreamento, está em fase de testes. “A melhoria da qualidade da lagoa faz parte dos requisitos para que o patrimônio seja reconhecido. Cerca de 30% da bacia ainda está em processo de ocupação, com abertura de novos loteamentos e empreendimentos”, conta o gerente de Planejamento e Monitoramento Ambiental da secretaria, Weber Coutinho. A Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) informou que não há previsão para o início dos trabalhos.

Está prevista também a restauração de alguns imóveis, como o antigo cassino, que hoje abriga o Museu de Arte da Pampulha, e a Igreja de São Francisco de Assis, que foi reformada há apenas oito anos e já está com rachaduras visíveis. As reformas serão feitas com recursos liberados pelo governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas.

RESIDENCIAL 

Ao ser questionado sobre as chances de a Pampulha ser escolhida pela Unesco, King foi categórico ao afirmar que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a prefeitura terão que se empenhar para convencer os avaliadores de que BH tem algo a mais que o projeto de Brasília, já eleita Patrimônio Mundial. “Niemeyer é um gênio, não há dúvidas. Mas é preciso mostrar por que a Pampulha é diferente. Com certeza, haverá comparações entres os dois e com outros trabalhos similares pelo mundo”, explica. “Brasília é uma escala diferente, é a capital de um grande país, com espaços abertos. A lagoa é mais residencial”, completa.

A diretora de Políticas Museológicas da Fundação Municipal de Cultura e coordenadora da Comissão Executiva do Programa Pampulha Patrimônio da Humanidade, Luciana Rocha Feres, confirmou que os critérios da Unesco serão levados em conta na produção do documento. O Iphan disse que usará o argumento de que a Pampulha é a obra seminal do arquiteto brasileiro, o conjunto que inaugura a arquitetura moderna do país. Segundo a superintendente regional do órgão em Minas Gerais, Michele Arroyo, Brasília surgiu graças aos experimentos feitos em Belo Horizonte, com a inserção de elementos nacionais e locais, o que provocou uma discussão sobre a modernidade. “Brasília não foi tombada como arquitetura do Niemeyer. A Pampulha inaugura uma nova arquitetura, um fazer brasileiro em relação ao barroco mineiro. Para a compreensão de Brasília e da história da arquitetura, a Pampulha é a chave”, conta. O dossiê com a justificativa deve ser entregue e analisado pela Unesco em 2015.

Conservação
Três dos nove sítios de patrimônio mundial do Brasil estão em Minas. No entanto, Ouro Preto, Diamantina e Congonhas sofrem com o desenvolvimento desenfreado. Joseph King conduz projetos de capacitação para conservação em vários países e diz que a solução é encontrar um equilíbrio entre o crescimento urbano e seus bens históricos e culturais. Luiz Souza, coordenador do Laboratório de Ciência da Conservação da UFMG, ressalta que as universidades são as melhores ferramentas para compreender o impacto sofrido pelos patrimônios.

Fonte: em.com.br

domingo, 8 de setembro de 2013

Rede LGBT de Memória e Museologia Social



A Rede LGBT de Memória e Museologia Social foi criada no dia 22 de novembro de 2012 durante o V Fórum Nacional de Museus na cidade de Petrópolis-RJ . Tal iniciativa tem como objetivo de mapear, identificar, registrar, salvaguardar, fomentar, promover, comunicar a memória e a história da comunidade LGBT.

Boletim Informativo 1 da Rede LGBT de Memória e Museologia Social


Mapeamento dos Colaboradores da Rede LGBT de Memória e Museologia Social


Blog da Rede LGBT em Memória e Museologia Social [ Em Contrução]


Rede LGBT de Memória e Museologia Social
redememorialgbt@gmail.com