sábado, 13 de abril de 2013

Capital celebra 287 anos, e museus comunitários fazem intercâmbios para lembrar identidades


Quantas cidades cabem em uma só? Milhares, em cada rua, esquina. São famílias, registros, relatos, tantos Josés e Marias que compõem toda poética deste local, que aparenta ser tão moderno, novo. Na semana em que Fortaleza comemora 287 anos de fundação, catalogamos diversas experiências que tentam manter vivas as memórias e identidades múltiplas, como os museus comunitários nos bairros. A mesma cidade que hoje derruba casarões é a que tenta trazer à tona o passado, fotos e causos.

O Instituto Lamparina realizou, no Pirambu, intercâmbio com moradores de Antônio Bezerra para a criação de um. Ponto de Memória na comunidade. O objetivo é trazer à tona a memória das periferias Foto: Waleska Santiago

Quando o dinamismo urbano e a velocidade das informações torna tudo caduco, essa é a hora de olhar para trás, guardar cada década a fim de não se perder no futuro, sem raiz. Nesta Fortaleza de mudanças, rupturas e novas construções, diversos agentes seguem hoje preocupados com o velho, como guardá-lo.

Daí, a existência de projetos como o Memória Viva do Pirambu (que mantem hoje um vasto memorial sobre o bairro); Museu Comunitário do Grande Bom Jardim e também o Centro de Cultura do bairro Antônio Bezerra, a Associação André Carnaúba (Pseudônimo de Antônio Bezerra na Padaria Espiritual).

Fonte: Sobral Cultural

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