IEPHA/MG INFORMA: INCÊNDIOS AMEAÇAM RICO PATRIMÔNIO CULTURAL
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FOTO: Izabel Chumbinho - Iepha/MG |
Minas Gerais já registrou tristes episódios envolvendo sinistros que impactaram a cultura do estado. Em 1968, devido a um fogareiro que foi esquecido aceso em uma das salas de encadernação, um incêndio de grandes proporções destruiu grande parte do acervo da biblioteca do tradicional Colégio do Caraça. Graças à ação dos alunos, 15.000 livros, de um acervo de 50.000, foram salvos. Mas, desde então, o colégio foi desativado. Em 1999, os mineiros viram ser consumida em chamas a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Mariana. O teto da nave, obra do mestre Francisco Xavier Carneiro, e dois altares laterais foram totalmente destruídos.
O trabalho de prevenção a incêndios, guiado por atenção e zelo com nossos bens culturais, deve ser premissa para os responsáveis em cuidar do nosso patrimônio.
Para a superintendente de Bibliotecas Públicas do Estado, Áurea Godinho Piacesi, o cuidado e a responsabilidade em cuidar de um acervo tão expressivo como o da Biblioteca Pública foram chaves para impedir a gravidade do incêndio ocorrido em dezembro. “Felizmente, nesses três últimos anos, houve uma maior preocupação relativa à prevenção e combate a incêndio. Duplicou-se a capacidade das caixas d’água, para atender as recomendações do Corpo de Bombeiros, e instalação de novas mangueiras e hidrantes”, avalia a superintendente que ainda destaca a imediata ação dos vigias ao acionar o Corpo de Bombeiros. De acordo com Áurea, nenhum acervo foi danificado pelas chamas rapidamente controladas.
“Os danos que podem ser provocados por um incêndio, em qualquer equipamento cultural e, especialmente, em bibliotecas, pode ser incalculável quando houver perda de seus acervos, principalmente se forem destruídos acervos raros e especiais” destaca Áurea. Muitas vezes exemplares únicos são destruídos o que provoca a perda de um valor simbólico, precioso para toda a sociedade.
O 1º Tenente do Corpo de Bombeiros Vítor Costa Leite destaca como uma das principais orientações da corporação para prevenção a incêndios o estabelecimento das corretas medidas de segurança que devem ser proporcionais ao risco de incêndio: “Conforme a Instrução Técnica, que versa sobre segurança em edificações históricas, para conhecer o risco de incêndio de uma edificação são consideradas, dentre outras características, a carga de incêndio, a altura, o nível de tombamento, a distância do Corpo de Bombeiros e a ocupação da edificação”.
Ainda de acordo com Tenente, as edificações que preservam relíquias no estado são classificadas como “local onde há objeto de valor inestimável”, o que requer, além das medidas de segurança específicas da edificação, o atendimento de medidas complementares como o “Controle de Materiais de Acabamento” e o “Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas”, dentre outras.
Em um estado de grandes dimensões como Minas Gerais, lembrando que são 853 municípios em quase 600 mil km², o Corpo de Bombeiros estabeleceu o chamado fator de risco em relação à distância de uma unidade da corporação, sendo atribuído maior risco às edificações históricas que se encontram mais distantes do quartel. “Seria muito interessante e de grande valia se todas as prefeituras exigissem, como já ocorre em alguns municípios do estado, o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, antes de liberar os alvarás de funcionamento das edificações”, pontua o tenente que destaca ainda como outra questão muito importante a instalação de hidrantes públicos nas proximidades das edificações históricas, tarefa essa que cabe aos órgãos de saneamento das localidades. A medida torna o combate a incêndios mais rápida e eficaz.
Nos próximos dias conheça as recomendações da Diretoria de Conservação e Restauração do Iepha para a prevenção de danos a edificações antigas e centros históricos.
O trabalho de prevenção a incêndios, guiado por atenção e zelo com nossos bens culturais, deve ser premissa para os responsáveis em cuidar do nosso patrimônio.
Para a superintendente de Bibliotecas Públicas do Estado, Áurea Godinho Piacesi, o cuidado e a responsabilidade em cuidar de um acervo tão expressivo como o da Biblioteca Pública foram chaves para impedir a gravidade do incêndio ocorrido em dezembro. “Felizmente, nesses três últimos anos, houve uma maior preocupação relativa à prevenção e combate a incêndio. Duplicou-se a capacidade das caixas d’água, para atender as recomendações do Corpo de Bombeiros, e instalação de novas mangueiras e hidrantes”, avalia a superintendente que ainda destaca a imediata ação dos vigias ao acionar o Corpo de Bombeiros. De acordo com Áurea, nenhum acervo foi danificado pelas chamas rapidamente controladas.
“Os danos que podem ser provocados por um incêndio, em qualquer equipamento cultural e, especialmente, em bibliotecas, pode ser incalculável quando houver perda de seus acervos, principalmente se forem destruídos acervos raros e especiais” destaca Áurea. Muitas vezes exemplares únicos são destruídos o que provoca a perda de um valor simbólico, precioso para toda a sociedade.
O 1º Tenente do Corpo de Bombeiros Vítor Costa Leite destaca como uma das principais orientações da corporação para prevenção a incêndios o estabelecimento das corretas medidas de segurança que devem ser proporcionais ao risco de incêndio: “Conforme a Instrução Técnica, que versa sobre segurança em edificações históricas, para conhecer o risco de incêndio de uma edificação são consideradas, dentre outras características, a carga de incêndio, a altura, o nível de tombamento, a distância do Corpo de Bombeiros e a ocupação da edificação”.
Ainda de acordo com Tenente, as edificações que preservam relíquias no estado são classificadas como “local onde há objeto de valor inestimável”, o que requer, além das medidas de segurança específicas da edificação, o atendimento de medidas complementares como o “Controle de Materiais de Acabamento” e o “Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas”, dentre outras.
Em um estado de grandes dimensões como Minas Gerais, lembrando que são 853 municípios em quase 600 mil km², o Corpo de Bombeiros estabeleceu o chamado fator de risco em relação à distância de uma unidade da corporação, sendo atribuído maior risco às edificações históricas que se encontram mais distantes do quartel. “Seria muito interessante e de grande valia se todas as prefeituras exigissem, como já ocorre em alguns municípios do estado, o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, antes de liberar os alvarás de funcionamento das edificações”, pontua o tenente que destaca ainda como outra questão muito importante a instalação de hidrantes públicos nas proximidades das edificações históricas, tarefa essa que cabe aos órgãos de saneamento das localidades. A medida torna o combate a incêndios mais rápida e eficaz.
Nos próximos dias conheça as recomendações da Diretoria de Conservação e Restauração do Iepha para a prevenção de danos a edificações antigas e centros históricos.
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